Existem causas que são aparentemente perdidas. Mas o sentimento com que persistimos em um objetivo pode mudar o ambiente desfavorável e produzir milagres. E mesmo que o milagre não ocorra, essa prática mantém o espírito aguerrido, determinado, mas tranquilo do dever cumprido, do tentar até o último momento. Quando as tecnicas já não podem mais surtir efeito, vem então o poder da fé, do acreditar.
É o que faz a diferença quando tentamos erguer um negócio próprio, ou lutamos para não deixar quebrar a empresa num momento de queda. Quando todos abandonam o barco, o líder, o capitão, deve estar com ele até que tudo o que pudesse ser feito tenha de fato sido feito. Esse poder de espírito influencia credores, fornecedores e clientes, e se for aliado a uma grande reflexão sobre os erros cometidos com uma obstinada luta de reconstruir conceitos e modos de gestão, poderá tirar das cinzas um empreendimento dado como morto.
Há também os projetos que estavam fadados ao insucesso, devido a uma série de erros cometidos desde o início do planejamento (ou a falta dele). Saber a hora de abandonar o navio para que não seja tragado definitivamente também exige sabedoria. Mas só desfrutará dessa sabedoria aquele que aprender com o processo todo. Somente assim poderá aplicar os conhecimentos advindos dos seus erros em tentativas futuras.
Quem não completa o ciclo tende a recomeçar tudo de novo, nunca saindo do lugar.
Aguar uma planta morta pode ser um belo treinamento para deixar sempre viva a sua alma.
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